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Fase de Aquisição


A aquisição de informação para produção da Carta Militar é efetuada por restituição estereoscópica (3D) a partir de imagens aéreas, sendo posteriormente completada e validada no terreno pelas equipas topográficas do CIGeoE.


Fase de Aquisição de Dados

 

 

 

Apoio Fotogramétrico

O apoio fotogramétrico consiste na recolha de coordenadas terreno de pontos bem definidos sob a superfície terrestre e bem visíveis na fotografia aérea, tendo em vista a execução da aerotriangulação (Pontos fotogramétricos – PFs).

 

Esta tarefa é executada pela Secção de Topografia (Stop) do CIGeoE, após a escolha dos PFs nas fotografias aéreas, de acordo com o enquadramento do voo fotogramétrico, com uma densidade média de 12 PFs por folha 1:25000. A Stop efetua o levantamento dos PFs com o apoio da Rede SERVIR, que envia correções diferenciais a um utilizador no terreno, por GPRS, correções estas calculadas com base em estações GNSS permanentes, distribuídas ao longo do território

 

 

 

 

Aerotriangulação

A aerotriangulação (AT) é um conjunto de operações que permite orientar a cobertura aérea de modo a formar um bloco completo de uma zona do terreno. Este bloco é composto por vários modelos parciais, matematicamente semelhantes ao objeto, utilizando o apoio de campo disponível.

 

 

 

 

Restituição

A restituição é o processo de interpretação da informação existente no modelo estereoscópico, pelo fotogrametrista, seguida da respetiva aquisição, de acordo com geometria com que cada elemento é representado na cartografia.
A restituição da informação para a Carta Militar, é efetuada de acordo com as Normas de Aquisição, de forma a garantir homogeneidade na informação em todo o território nacional.


Para garantir que todos os fotogrametristas possuem a acuidade esteroscópica necessária, são efetuados, no início do desempenho da função e periodicamente testes de modo a garantir que todos os dados são adquiridos de acordo os requisitos da Carta Militar.
A Secção de Fotogrametria ainda adquire informação em formato CAD, encontrando-se já a adquirir dados para uma base de dados geográfica, em ambiente SIG, por processos fotogramétricos.

 

 

 

 

Completagem de Campo
A completagem de campo é o processo através do qual, de acordo com as normas de completagem, o topógrafo, no terreno:

  • Verifica os pormenores restituídos, adquirindo, modificando ou eliminando a informação de acordo com a realidade;
  • Esclarecer, no terreno, as dúvidas que tenham sido assinaladas pela Fotogrametria;
  • Efetua o reconhecimento de Vértices Geodésicos(VGs), para manter atualizada a Base de Dados de VGs do CIGeoE;
  • Atualiza a toponímia;
  • Elabora o cadastro militar; 
  • Constituiu o processo da folha.

 

 

 

 

Toponímia

A atualização da toponímia é efetuada durante os trabalhos de completagem, que consiste na recolha da informação dos topónimos da folha em trabalho.

A informação base dessa toponímia é sempre a edição anterior da carta, á qual o topógrafo vai fazer as alterações, caso seja necessário inserir, alterar ou apagar topónimos, com base em informação recolhida localmente (habitantes locais, párocos, etc), informação oficial de censos nacionais elaborados pelo Instituto Nacional de Estatística, informação obtida em organismos oficiais (Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Organismos culturais, etc.) entre outra informação.

 

 

Cadastro Militar (atributos alfanuméricos)

A recolha de dados alfanuméricos para o cadastro militar, é efetuada durante os trabalhos de completagem de campo, onde o topógrafo adquire dados alfanuméricos (atributos) no terreno, ou junto de entidades competentes, que visam enriquecer a informação cartográfica da Carta Militar de Portugal, na escala 1:25 000.

 

O cadastro Militar visa complementar a informação contida na Carta Militar. São recolhidos dados sobre variados elementos, dos quais se salientam:

  • Pontes (comprimento, largura, material, tipo, etc);
  • Estradas (pavimento, classificação, largura, etc);
  • Edifícios Públicos (Escolas, Tribunais, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, etc);
  • Barragens (capacidade, material, etc);
  • Aeródromos e heliportos (uso, material superfície, etc);
  • Túneis (comprimento, largura, altura, etc);

 

    

 

Processo de Validação
O processo de validação é constituido por duas grandes fases: a pré-validação e a validação.
O objetivo fundamental da pré-validação é facilitar o posterior trabalho de validação da informação vetorial. Assim, são analisadas as emendas detetadas pela secção de controlo de qualidade nos vários temas (rede geodésica, toponímia, cadastro e informação vetorial).
O objetivo do processo de validação é garantir a coerência semântica e morfológica da informação,  para serem atualizarem a Base de Dados Geográfica do CIGeoE.


Operador de Fotogrametria
Equipas topográficas do IGeoE

Aquisição

Fase de Aquisição de Dados

 

 

 

Apoio Fotogramétrico

O apoio fotogramétrico consiste na recolha de coordenadas terreno de pontos bem definidos sob a superfície terrestre e bem visíveis na fotografia aérea, tendo em vista a execução da aerotriangulação (Pontos fotogramétricos – PFs).

 

Esta tarefa é executada pela Secção de Topografia (Stop) do CIGeoE, após a escolha dos PFs nas fotografias aéreas, de acordo com o enquadramento do voo fotogramétrico, com uma densidade média de 12 PFs por folha 1:25000. A Stop efetua o levantamento dos PFs com o apoio da Rede SERVIR, que envia correções diferenciais a um utilizador no terreno, por GPRS, correções estas calculadas com base em estações GNSS permanentes, distribuídas ao longo do território

 

 

 

 

Aerotriangulação

A aerotriangulação (AT) é um conjunto de operações que permite orientar a cobertura aérea de modo a formar um bloco completo de uma zona do terreno. Este bloco é composto por vários modelos parciais, matematicamente semelhantes ao objeto, utilizando o apoio de campo disponível.

 

 

 

 

Restituição

A restituição é o processo de interpretação da informação existente no modelo estereoscópico, pelo fotogrametrista, seguida da respetiva aquisição, de acordo com geometria com que cada elemento é representado na cartografia.
A restituição da informação para a Carta Militar, é efetuada de acordo com as Normas de Aquisição, de forma a garantir homogeneidade na informação em todo o território nacional.


Para garantir que todos os fotogrametristas possuem a acuidade esteroscópica necessária, são efetuados, no início do desempenho da função e periodicamente testes de modo a garantir que todos os dados são adquiridos de acordo os requisitos da Carta Militar.
A Secção de Fotogrametria ainda adquire informação em formato CAD, encontrando-se já a adquirir dados para uma base de dados geográfica, em ambiente SIG, por processos fotogramétricos.

 

 

 

 

Completagem de Campo
A completagem de campo é o processo através do qual, de acordo com as normas de completagem, o topógrafo, no terreno:

  • Verifica os pormenores restituídos, adquirindo, modificando ou eliminando a informação de acordo com a realidade;
  • Esclarecer, no terreno, as dúvidas que tenham sido assinaladas pela Fotogrametria;
  • Efetua o reconhecimento de Vértices Geodésicos(VGs), para manter atualizada a Base de Dados de VGs do CIGeoE;
  • Atualiza a toponímia;
  • Elabora o cadastro militar; 
  • Constituiu o processo da folha.

 

 

 

 

Toponímia

A atualização da toponímia é efetuada durante os trabalhos de completagem, que consiste na recolha da informação dos topónimos da folha em trabalho.

A informação base dessa toponímia é sempre a edição anterior da carta, á qual o topógrafo vai fazer as alterações, caso seja necessário inserir, alterar ou apagar topónimos, com base em informação recolhida localmente (habitantes locais, párocos, etc), informação oficial de censos nacionais elaborados pelo Instituto Nacional de Estatística, informação obtida em organismos oficiais (Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Organismos culturais, etc.) entre outra informação.

 

 

Cadastro Militar (atributos alfanuméricos)

A recolha de dados alfanuméricos para o cadastro militar, é efetuada durante os trabalhos de completagem de campo, onde o topógrafo adquire dados alfanuméricos (atributos) no terreno, ou junto de entidades competentes, que visam enriquecer a informação cartográfica da Carta Militar de Portugal, na escala 1:25 000.

 

O cadastro Militar visa complementar a informação contida na Carta Militar. São recolhidos dados sobre variados elementos, dos quais se salientam:

  • Pontes (comprimento, largura, material, tipo, etc);
  • Estradas (pavimento, classificação, largura, etc);
  • Edifícios Públicos (Escolas, Tribunais, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, etc);
  • Barragens (capacidade, material, etc);
  • Aeródromos e heliportos (uso, material superfície, etc);
  • Túneis (comprimento, largura, altura, etc);

 

    

 

Processo de Validação
O processo de validação é constituido por duas grandes fases: a pré-validação e a validação.
O objetivo fundamental da pré-validação é facilitar o posterior trabalho de validação da informação vetorial. Assim, são analisadas as emendas detetadas pela secção de controlo de qualidade nos vários temas (rede geodésica, toponímia, cadastro e informação vetorial).
O objetivo do processo de validação é garantir a coerência semântica e morfológica da informação,  para serem atualizarem a Base de Dados Geográfica do CIGeoE.

Base de Dados Geográfica

Após a validação da informação geográfica vetorial, ela vai ser carregada na Base de Dados Geográfica (BDG) do CIGeoE atualizando a informação disponível.

 

Esta BDG permite armazenar e fazer a gestão da informação geográfica vetorial de origem, independente do conceito de escala ou de produto, e de onde vão derivar uma parte significativa dos produtos produzidos no Centro de Informação Geoespacial do Exército.

 

É diretamente a partir da BDG que é gerada a cartografia de média escala do CIGeoE (escalas 1:25.000, 1:50.000), quer como produto digital (formato vetorial e raster) quer como produto em papel (séries cartográficas M888, M889, P821, M782/M783), bem como se elaboram os modelos digitais de terreno. Por generalização cartográfica semi-automática, a partir da informação da BDG, é produzida a cartografia de pequenas escalas (1:250.000, 1:500.000), nomeadamente cartografia topográfica, aeronáutica e itinerária.

 

É também a partir da BDG que se utilizam os dados para aplicação em Sistemas de Informação Geográfica e ainda para aplicações (utilização na internet e intranet).

Edição

Nesta etapa da produção, vai-se buscar a informação geográfica vetorial à Base de Dados Geográfica e proceder à sua editação e conversão em informação cartográfica digital e sua preparação até à obtenção de informação analógica (impressa).

Para este propósito concorre o trabalho de três áreas distintas. Edição, controlo de qualidade e pré-impressão digital.

 

Informação geográfica inicial

 

 

Numa primeira fase a informação vetorial é editada, padronizada e os elementos que não seriam possíveis de representar à escala de trabalho são simbolizados.

O objetivo é que o produto final seja facilmente compreendido e interpretado, sendo a maior preocupação a de manter a posição relativa dos objetos.

 

Informação geográfica após edição

 

Seguidamente, a informação geográfica é submetida a um criterioso controlo de qualidade, com recurso a toda a informação oficial disponível, de modo a que seja possível detetar alguma incorreção, corrigindo-a e garantir um elevado padrão de precisão e qualidade dos dados.

Após o controlo anterior, são produzidos, a partir da informação vetorial e através de um processo automático, os ficheiros raster em quadricromia (ciano, magenta, amarelo e preto) que serão enviados para uma litografia para impressão.

O processo cartográfico termina após a verificação, do conteúdo e da cor, da informação impressa.

 

Carta Topográfica

 

Após os passos descritos anteriormente, as cartas topográficas e os produtos derivados, são disponibilizados aos utilizadores militares e à comunidade civil.

Características técnicas

O Decreto-Lei nº 193/95, de 28 de junho, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 130/2019, de 30 de agosto, estabelece os princípios e as normas a que obedece a produção cartográfica no territorial nacional, aplicando-se à cartografia topográfica vetorial, topográfica de imagem e hidrográfica e à cartografia temática de base topográfica, com exceção da cartografia classificada das Forças Armadas e da cartografia náutica e aeronáutica.

Compete ao Centro de Informação Geoespacial do Exército, de acordo com o nº4 do artigo 2º do Decreto-Lei nº 193/95, de 28 de junho, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 130/2019, de 30 de agosto, a definição das normas e especificações técnicas de produção e reprodução de cartografia.

O nº 5 do artigo 2º do Decreto-Lei nº 193/95, de 28 de junho, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 130/2019, de 30 de agosto, define que a utilização para fins civis da cartografia produzida pelas entidades militares, para a qual não existam normas e especificações técnicas da Direção Geral do Território, está sujeita à publicitação das características técnicas dessa cartografia pelas respetivas entidades nos seus sítios da internet, após parecer do Conselho Coordenador da Cartografia.

As presentes características técnicas foram submetidas ao parecer do Conselho Coordenador de Cartografia (CCC) na sua 20ª reunião, que teve lugar nas instalações da Direção Geral do Território em Lisboa a 6 de novembro de 2019.


Documentos